sábado, 30 de outubro de 2010

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Interpretação de gráficos, tabelas e mapas.

Veja:

http://www.youtube.com/watch?v=v7ibeiDEG5s

Dica - Enem 2009

Uma dica de estudo é ficar atualizado nos noticiários e acontecimentos atuais do Brasil e do Mundo. Assistir a filmes e ir a teatros também ajudará na prova de linguagens. Ao invés de cobrar somente gramática, o novo enem irá exigir do aluno uma leitura do mundo, visão crítica e entendimento da realidade. As linguagens estarão misturadas à música, ao cinema, às artes e às tecnologias atuais.



terça-feira, 2 de junho de 2009

COMO O BRASILEIRO UTILIZA A ÁGUA

Em algumas localidades, a água disponível por habitante não supera os 500 metros cúbicos por ano. Isso significa que cada cidadão da região sobrevive com um volume de água equivalente a um terço do volume que caracteriza o estresse hídrico, segundo a ONU: 1,7 mil metros cúbicos por ano. Como ocorre no restante do mundo, a maior parcela da água consumida no país vai para a agricultura .(Veja o gráfico acima)

Aparentemente, sabemos tirar proveito da nossa riqueza hídrica. Mas ainda não conseguimos gerenciar adequadamente esses recursos, de modo a preservar sua quantidade e qualidade. Exemplo disso é o que ocorre nas regiões hidrográficas Tocantins-Araguaia e do Paraguai. A generosíssima oferta de água transforma a Região Centro-Oeste numa potência agropecuária. Ao mesmo tempo, o avanço das fronteiras agrícolas provoca imensos desmatamentos na floresta Amazônica, alterando o regime das chuvas, comprometendo a vazão dos rios e sobrecarregando os recursos naturais do Pantanal.

Muitos têm acesso à água - na média, 89% dos domicílios contam com abastecimento -, mas poucos possuem coleta de esgotos - 54% dos lares brasileiros. Pior, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnub, de 2006, 20% da população mais rica dispõe de serviços de saneamento comparáveis aos de países desenvolvidos.

Regiões Hidrográficas Brasileiras


SOLO SAGRADO - Estrada do Guarapiranga - SP.


http://www.solosagrado.org.br/

Afim de gerenciar os recursos hídricos brasileiros, a Agência Nacional das Águas (ANA) divide o país em 12 regiões hidrográficas, que correspondem a 12 bacias .(Veja o Mapa acima) É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país. A gestão da rede hídrica nacional é fundamental para evitar a destruição dos recursos naturais e a repetição dos episódios de racionamento e blecaute que afetaram algumas regiões do país mais de uma vez.



A cada segundo, o Brasil retira de seus rios somente 3,4% da vazão total. Mas apenas pouco mais da metade disso é efetivamente aproveitada e não retorna às bacias. A região hidrográfica que mais consome água é a do Paraná, responsável por 23% do total. Na região Atlântico Nordeste Oriental, onde a maioria dos cursos de água é intermitente, as retiradas superam a disponibilidade hídrica.










A ÁGUA É NOSSA

SOLO SAGRADO - Estrada do Guarapiranga - SP.

O Brasil tem água potável suficiente para abastecer cinco vezes a população da Terra. Mas a distribuição pelo território nacional não é equilibrada.


Os números sobre os recursos hídricos brasileiros são um exagero. Os rios que cortam o Brasil carregam 12% do total de água doce superficial do planeta - o dobro de todos os rios da Austrália e Oceania, 42% a mais que os da Europa e 25% a mais que os do continente africano.


Mesmo contando com as épocas de seca, em que os rios reduzem muito sua vazão, temos água para satisfazer as necessidades do país por 57 vezes. Com todo esse volume, seria possível abastecer a população de mais cinco planetas Terra - 32 bilhões de pessoas -, com 250 litros de água para cada um por dia.


Mas, como ocorre em outras partes do mundo, aqui também os recursos hídricos são mal distribuídos: 74% de toda água brasileira está concentrada na Amazônia, onde vivem apenas 5% da população. Uma característica que as bacias têm em comum: todas sofrem com algum tipo de degradação por causa da ação do homem.

http://planetasustentavel.abril.com.br/




Dois terços da população mundial em 2025 não terão acesso à água potável se nada for feito para evitar a escassez

Visita - SABESP - Guariba/SP
Escola Estadual Professora Josephina de Camargo Neves
O restante é dividido entre a indústria, que consome 21%, com processos que poderiam ser melhorados, e o consumo doméstico, responsável por 10% do total.
Medidas simples, como arrumar aquela torneira da pia da cozinha que não pára de pingar ou reduzir o tempo de banho, podem resultar em até um terço de economia. Nas cidades, uma boa quantidade de água é perdida, ainda, em vazamentos: as estimativas indicam que algo entre 30% e 70% da água que sai de um reservatório não chega a nenhuma torneira, mas escoa por encanamentos malconservados.
Não é à toa que a água é disputada a bala. Há relatos de guerras declaradas em nome da água que datam no Egito Antigo. Segundo a ONU, existem mais de 200 bacias hidrográficas disputadas ou compartilhadas por 145 países. O Oriente Médio é pródigo nessa disputa. Há décadas, israelenses, palestinos, sírios e jordanianos brigam por água.
O motivo da disputa entre israelenses e palestinos são os lençóis da Cisjordânia. Até 1967, os palestinos tinham acesso a eles livremente. Mas a ocupação israelense acabou com isso. Israel também ocupou as Colinas de Golã, da Síria, onde ficam as nascentes do rio Jordão. Líderes de países da região, como Egito e Jordânia, já disseram que a guerra é aceitável para defender suas fontes de água.
Mesmo regiões regadas por rios e lagos já apresentam disputas por água. Em 1991, a Hungria e a Tchecoslováquia submeteram à Corte Internacional de Justiça sua contenda sobre os desvios e a construção de diques no rio Danúbio, e um acordo foi assinado.
Assim como esse documento, existem mais de 3,8 mil declarações e convenções unilaterais ou multilaterais sobre o uso da água. Desse total, 286 são tratados e 61 referem-se às bacias ocupadas por mais de um país. É o melhor modo de resolver a questão. Afinal, como a ONU diz, as lutas armadas por água são batalhas em que não há vencedor.
Ninguém tem uma solução mágica para a crise da água. Mas os especialistas são unânimes em afirmar que a única saída é aprendermos a gerir os recursos hídricos. Ainda mais se levarmos em conta o crescimento populacional. Do início ao fim do século XX, o consumo de água aumentou seis vezes - duas vezes acima do crescimento da população no mesmo período.
E a ampliação da população vai exigir mais água daqui para diante. Estima-se que, para alimentar os 8 bilhões de terráqueos em 2030, a produção de alimentos suba 60% - o que requer um aumento de 14% no consumo de água, comprometendo ainda mais o acesso à água para outras finalidades.
O alto índice de urbanização também demandará mais água para as cidades. O aumento da industrialização nos países em desenvolvimento exigirá mais energia, e mais hidrelétricas e barragens serão construídas, alterando o curso de mais rios - o que é um problema não mais só para o homem, mas também para as espécies vegetais e animais.
Segundo a organização ambientalista WWF, apenas um terço dos 177 rios com mais de mil quilômetros de extensão flui livremente para o mar. Barragens e represas, associadas à poluição das águas, colocam mais de 3 mil espécies entre as ameaçadas de extinção. Melhorar as condições sanitárias exige investimentos de 11,3 bilhões de dólares por ano.
Sem isso, a ONU não acredita que seja possível cumprir os objetivos assumidos por 191 países em 2000, na Declaração das Metas de Desenvolvimento do Milênio: estancar a pobreza, a fome, a mortalidade infantil, as doenças e a degradação ambiental até 2015.




DESEQUILÍBRIO


DESENVOLVIMENTO



O primeiro problema é o desequilíbrio na distribuição - um desequilíbrio que começa pela geografia física e segue pela economia. Alguns países têm muito mais água do que sua população necessita. É o caso do Canadá, da Islândia e do Brasil. Outros são situados em regiões extremamente secas, como o norte da África, o Oriente Médio e o norte da China.


Como resultado dessa má distribuição, um canadense pode gastar até 600 litros de água por dia, enquanto um africano dispõe de menos de 30 litros para beber, cozinhar, fazer a higiene, limpar a casa, irrigar a plantação e sustentar os rebanhos.


As populações que habitam as áreas mais áridas da Terra vivem o que se chama "estresse hídrico", uma reunião de fatores ambientais, como falta de chuvas, e socioeconômicos, como crescimento demográfico alto, que resulta em gente demais para água de menos.
A África Subsaariana não é de todo desprovida de recursos hídricos. Essa parte do continente é atravessada por grandes rios e, ainda que algumas áreas sofram períodos de seca, o índice pluviométrico de boa parte é alto. O problema é que os países da região não têm recursos de infraestrutura para aproveitar mais do que 3,8% do total de vazão de seus rios. Resultado: mais de 94% da água potável volta para o mar sem atender às necessidades da população.
Por essa razão, 22 desses países estão na lista dos 24 com maior estresse hídrico. São nações de acelerado crescimento demográfico e de poucos recursos para proteger os mananciais e oferecer saneamento básico aos habitantes. Em algumas localidades, um homem é obrigado a sobreviver com 10 litros de água por dia - pouco mais que o volume de água que escorre pelo esgoto a cada vez que um brasileiro usa a descarga.
Um dos cenários mais apavorantes de estresse hídrico é o que pode atingir a China, em 20 anos. O país reúne 20% da população mundial, mas detém apenas 7% dos recursos hídricos do planeta. O volume per capita de água ali é de um quarto da média mundial
Por essa razão, 22 desses países estão na lista dos 24 com maior estresse hídrico. São nações de acelerado crescimento demográfico e de poucos recursos para proteger os mananciais e oferecer saneamento básico aos habitantes. Em algumas localidades, um homem é obrigado a sobreviver com 10 litros de água por dia - pouco mais que o volume de água que escorre pelo esgoto a cada vez que um brasileiro usa a descarga.
Um dos cenários mais apavorantes de estresse hídrico é o que pode atingir a China, em 20 anos. O país reúne 20% da população mundial, mas detém apenas 7% dos recursos hídricos do planeta. O volume per capita de água ali é de um quarto da média mundial.
Metade do total de 660 cidades chinesas já sofre com a escassez e em 100 delas a falta é extrema. No norte árido, a extração de água do subsolo exauriu os lençóis freáticos. No sul, onde os recursos hídricos são mais abundantes, despejos industriais, de fertilizantes e esgoto doméstico já poluíram as águas dos sete maiores rios e contaminaram 25 de seus 27 grandes lagos. De cerca de 1,1 mil mananciais analisados, 25% apresentam água com qualidade abaixo dos padrões mínimos de potabilidade.
Segundo o Banco Mundial, se persistir a tendência de crescimento demográfico e industrialização, a China terá, em 2030, 30 milhões de habitantes sem água para matar a sede
A escassez de água se deve, principalmente, ao mau uso que se faz dela. Estima-se que no mundo, de cada 100 litros de água utilizados, 60 se percam por causa de maus hábitos ou técnicas ineficientes. Exemplo disso é o desaparecimento do Mar de Aral, o lago salgado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, na Ásia Central.
O lago, que era o quarto maior do planeta, possuia área equivalente à dos estados do Rio de Janeiro e Alagoas, juntos, era até a década de 1960 um oásis na região deserta. Até que o governo da então extinta União Soviética resolveu desviar dois rios que desaguavam no lago para irrigar plantações de algodão. Hoje, o Aral já perdeu quase 70% de sua extensão e três quartos do volume de água.
O desastre foi completo, com extinção de espécies de peixes e de animais que viviam em suas margens, destruição da floresta que o cercava e supersalinização do solo, tornando-o improdutivo para sempre.
Veja o Mapa Da Escassez no Mundo Acima.


O MUNDO COM SEDE


RECURSOS HÍDRICOS
Porto Primavera, no Rio Paraná. O Brasil é um dos países mais bem contemplados com fontes de água doce do planeta.
ELA PODE ACABAR

O mundo com sede

Dois terços da população mundial em 2025 não terão acesso à água potável se nada for feito para evitar a escassez
A natureza pode ser irônica quando responde às agressões causadas pelo homem. Exemplo disso é a relação da humanidade com a água, o líquido mais abundante da Terra. Tratamos tão mal nosso planeta que acabamos nos colocando numa realidade catastrófica, de dupla face: ao mesmo tempo que corremos o risco de afogar nossas cidades sob a água salgada do mar, padecemos da falta de água doce.
De um lado, está o aquecimento global, com o conseqüente derretimento das geleiras e a elevação do nível dos mares, que ameaça desalojar bilhões de habitantes das zonas litorâneas. De outro, há o esgotamento das reservas de água potável do planeta. Em outras palavras, estamos chegando à mesma situação extrema de um náufrago, que se vê com água por todos os lados, mas sem nenhuma gota para beber.
Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) repetem o diagnóstico cada vez mais alarmante: mais de 1 bilhão de pessoas - o equivalente a 18% da população mundial - não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável, ou seja, água segura para uso humano. Se nada mudar no padrão de consumo, dois terços da população do planeta em 2025 - 5,5 bilhões de pessoas - poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas necessidades básicas.
A escassez de água não ameaça apenas com a sede. Traz a morte na forma de doenças. Segundo a ONU, 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o mundo por consumir água contaminada e contrairdoenças como diarréia e malária.

A água potável é um bem raro por natureza. Quase 97,5% da água que cobre a superfície da Terra é salgada. Dos restantes 2,5%, dois terços estão em estado sólido, nas geleiras e calotas polares - de difícil aproveitamento. A maior parte da água em estado líquido encontra-se no subterrâneo. Lagos, rios e lençóis freáticos menos profundos são apenas 0,26% de toda a água potável.

É dessa pequena fração que toda a humanidade (e boa parte da flora e fauna) depende para sobreviver. É claro que, a princípio, fontes não deveriam esgotar-se, com o ciclo da água garantindo a permanente renovação do volume de rios, lagos e lençóis freáticos por meio das chuvas, originadas pela evaporação dos mares. A água está em eterna reciclagem, há bilhões de anos. A questão é o descompasso entre o tempo necessário para essa renovação e o ritmo em que exploramos os recursos hídricos.

Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) repetem o diagnóstico cada vez mais alarmante: mais de 1 bilhão de pessoas - o equivalente a 18% da população mundial - não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável, ou seja, água segura para uso humano. Se nada mudar no padrão de consumo, dois terços da população do planeta em 2025 - 5,5 bilhões de pessoas - poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas necessidades básicas.

A escassez de água não ameaça apenas com a sede. Traz a morte na forma de doenças. Segundo a ONU, 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o mundo por consumir água contaminada e contrairdoenças como diarréia e malária.

A água potável é um bem raro por natureza. Quase 97,5% da água que cobre a superfície da Terra é salgada. Dos restantes 2,5%, dois terços estão em estado sólido, nas geleiras e calotas polares - de difícil aproveitamento. A maior parte da água em estado líquido encontra-se no subterrâneo. Lagos, rios e lençóis freáticos menos profundos são apenas 0,26% de toda a água potável.

É dessa pequena fração que toda a humanidade (e boa parte da flora e fauna) depende para sobreviver. É claro que, a princípio, fontes não deveriam esgotar-se, com o ciclo da água garantindo a permanente renovação do volume de rios, lagos e lençóis freáticos por meio das chuvas, originadas pela evaporação dos mares. A água está em eterna reciclagem, há bilhões de anos. A questão é o descompasso entre o tempo necessário para essa renovação e o ritmo em que exploramos os recursos hídricos.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Terceira Feira de Profissão SUCESSO





A professora era Maristela Aparecida Brunini, da EE Professora Josephina de Camargo Neves, de Guariba. Ela acompanha uma caravana de 45 alunos que estão participando da Feira. Animadíssima, mostrou a assessoria de imprensa do evento para os alunos e elogiou cada um deles. Pra ajudar, apareceram ex-lunos dela, de Jaboticabal. Ela fez um deles contar o projeto Florescer, que desenvolve em Guariba, e depois saiu da sala correndo atrás da Gincana e vendo todas as possibilidades e oportunidades para os seus alunos.Depois dessa visita, claro, pus-me a refletir: já pensou se todos pudessem ter professores como a Maristela? Que valorizam os alunos, suas potencialidades e sai atrás de mostrar as oportunidades? Dá até gosto, mesmo se ela for de matemática ....

Leia na íntegra a reportagem :

quarta-feira, 6 de maio de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA



Meus ( professor tem "mania" de posse) alunos do terceiro colegial "B".
Definição de Ortografia
ORTOGRAFIA (escrita correta das palavras).
O tema está na moda. Muitas são as opiniões sobre a lei que disciplina a reforma ortográfica.
Trata-se do Decreto número 6583, de 29 de setembro de 2008. Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990.

MOTIVO DE DISPUTAS

O petróleo atualmente move a economia mundial. Como quase dois terços das reservas globais comprovadas estão no Oriente Médio, a região é de grande importância geopolítica, pois, quando os estoques da maioria dos demais países já estiverem se esgotado, os da região continuarão a ter o ouro negro, e ele valerá ainda mais. Durante o século XX, o Oriente Médio foi alvo de ocupações e intervenções militares das nações mais ricas. Na primeira metade do século passado, pelo Reino Unido e pela França, especialmente. Após a II Guerra Mundial e com o fim do colonialismo, passou a ser área de influência e atuação diplomática, política e militar dos Estados Unidos (EUA), com ou sem a participação de aliados europeus.
Guia do Estudante

ENERGIA

O mundo movido a petróleo

Os combustíveis fósseis respondem por 81% da matriz de energia global, mas o mundo já sabe que, no futuro, vai depender de fontes alternativas.
Países como o Japão e a França não dispõem de grande volume de recursos hídricos e têm pouco ou nenhum petróleo. Eles importam o petróleo e seus derivados e utilizam usinas nucleares em larga escala para oferecer eletricidade.
Em razão desses fatores, uma das características históricas das matrizes energéticas é mudar lentamente. As últimas alterações significativas na matriz mundial ocorreram após a primeira crise de preços do petróleo, em 1973. Para reduzir a dependência do petróleo, os países desenvolvidos ampliaram primeiramente a construção de usinas nucleares. Essa opção, porém, passou a ser muito questionada após os acidentes nos Estados Unidos, em Three Mile Island, e na Ucrânia, em Chernobyl (agora, diante da necessidade de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, passou a ser vista com outros olhos.
SUBSTITUIR É O LEMA

DA REPORTAGEM AO DOSSIÊ

Operário mostra petróleo em campo do Chade, na África, em 2002. No ano seguinte, começou a produção, que, desde então, alavanca a economia do país. O petróleo domina a matriz mundial de energia, como mostra a barra acima (dados de 2005).


Dossiê é uma coleção de documentos ou um pequeno arquivo que contém papéis relativos a determinado assunto, processo, negócio, fato ou pessoa.



A palavra dossiê – do francês dossier, “conjunto de documentos sobre determinado assunto ou pasta em que eles são agrupados” – é um bom exemplo de estrangeirismo que criou raízes rapidamente em nossa língua e parece disposto a se tornar eterno. Realizou essa proeza graças à capacidade de, justamente por não pertencer ao velho vernáculo, se revestir de uma grossa camada de conotações excitantes, misteriosas e explosivas que a literatura tratou de explorar.Com suas promessas de segredos cabeludos, seria um evidente empobrecimento trocar hoje a palavra dossiê por uma tradução técnica na linha de “documentação, processo, pasta”, como sempre pregaram os puristas, defensores da pureza (impossível) do idioma. Se alguma dúvida a respeito disso ainda persistia, o papel turbulento desempenhado pelos dossiês na política brasileira recente tratou de liquidá-la.O primeiro registro do vocábulo em nossa língua data de 1958, segundo o dicionário Houaiss. Muitos séculos, portanto, depois do surgimento dessa acepção de dossier em francês, derivada no fim das contas do latim vulgar dossum, “dorso, costas” – provavelmente em referência à pasta em que se agrupam os tais documentos, com sua etiqueta no dorso. Seja como for, após seu desembarque por aqui o termo dossiê não demorou a ganhar ares de estrela.

A reportagem é um gênero jornalístico baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas em palavras e, numa perspectiva atual, em histórias vividas por pessoas, relacionadas com o seu contexto. A reportagem televisiva, testemunho de ações espontâneas, relata histórias em palavras, imagens e sons.
DOSSIÊ ENERGIA
Sem energia não há sociedade humana. Essa afirmação categórica é tão verdadeira quanto o fato de que sem energia não haveria sequer seres humanos. Todas as formas de energia provêm do Sol e são armazenadas na natureza. Nosso corpo vive por processar carboidratos, gorduras e proteínas, capazes de liberar energia para manter nossa temperatura média, de 37 graus centígrados, e nossa sobrevivência, nos movimentar, trabalhar, respirar e pensar. A sociedade vive da energia retirada principalmente dos derivados de petróleo. Ela é necessária para a existência e o funcionamento da sociedade, pois é apenas uma ampliação em larga escala dessa exigência no próprio corpo humano
Por isso, todas as nações buscam permanentemente fontes de energia para garantir essas mesmas atividades essenciais: sobreviver (cozinhar e tomar banho), movimentar-se (transportes), trabalhar (indústria, comércio e agricultura), manter a temperatura ambiente (calefação e ar condicionado) e pensar (lazer, informática etc).
Neste momento do século XXI, a humanidade vive o mesmo dilema de uma pessoa comilona e obesa que se vê, de repente, com muita gordura no corpo e correndo o risco de ficar sem comida. As fontes tradicionais de energia estão se esgotando num futuro não muito distante, e, simultaneamente, o planeta está armazenando energia demais no lugar errado, o que provoca o aquecimento global da atmosfera.
Ao queimar materiais como lenha, petróleo, xisto, carvão, gás natural e outros, o homem utiliza apenas parte da energia do sol armazenada neles; a outra parte é liberada na atmosfera, sob a forma de gases, que também retêm calor. Em todos os casos, estamos queimando ou liberando carbono.
Em razão disso, a atmosfera está se tornando obesa de carbono, principalmente na forma de dióxido de carbono (CO2). Da mesma maneira que uma pessoa obesa tem de mudar a dieta alimentar, o ser humano precisará diversifi car sua cesta energética e utilizar menos o petróleo, que era seu combustível mais calórico, econômico e fácil. Os problemas atuais de energia e meio ambiente são duas faces da mesma moeda.

AS CAPAS DO GUIA



As capas do Guia trazem muitas informações que ajudam os alunos a compreender sua organização e função e, dessa forma, construir mapas cognitivos de predição dos conteúdos dos gêneros de textos incluídos. Há no Guia quatro capas denominadas:
PRIMEIRA CAPA: Frontal ou principal
SEGUNDA CAPA: Verso da primeira
TERCEIRA CAPA: Verso da quarta
QUARTA CAPA: Verso da primeira ou também denominada contracapa.

APRENDENDO A LER

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO SUPORTE (Guia)
Análise e compreensão do suporte (Guia)
O nome do suporte é Guia do Estudante - Atualidades Vestibular. Sua função, como o próprio nome diz, é orientar, guiar os estudantes (pressupõe-se aqui a função pedagógica do suporte, uma vez que o público-alvo é aquele que ESTUDA e quer APRENDER)
TÍTULO COMPLEMENTAR
Atualidades Vestibular, ele indica que os textos que o compõem versam sobre temas atuais. Eles fazem parte dos exames vestibulares ( dirigido a estudantes que pretendem participar de exames de seleção/admissão promovidos pelas instituições de ensino superior).
O Guia é MAIS do que um conjunto de informações (típicas de jornais diários ou revistas semanais) que se perdem no contexto de sua produção.
O título ATUALIDADES pode ser interpretado, portanto, como EDUCAÇÃO para a CIDADANIA, proposta que vai além dos conteúdos clássicos das disciplinas escolares que costumam fazer parte das questões dos vestibulares.



ÁREA LINGUAGENS E CÓDIGOS

ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JOSEPHINA DE CAMARGO NEVES

GUARIBA/SÃO PAULO

PROFESSORA: MARISTELA BRUNINI

DAC - DISCIPLINA DE APOIO CURRICULAR - PORTUGUÊS

ÁREA DE LINGUAGENS E CÓDIGOS

TEMA 1: Aprendendo a ler o Guia do Estudante - Atualidades Vestibular

Referência: Guia do Estudante - Atualidades Vestibular (suporte), Capas, Apresentação, Carta ao Leitor e Sumário




PROGRAMA APOIO À CONTINUIDADE DOS ESTUDOS-2009


O programa ganha nova abordagem e reforça seu conteúdo com a Revista do ProfessorA Secretaria de Estado da Educação, visando a melhorar a formação dos alunos da 3ª série do Ensino Médio, diversifica e aprimora a segunda edição do programa Apoio à Continuidade dos Estudos. A proposta é aumentar as chances dos jovens, que concluem o Ensino Médio em escolas públicas, a continuar seus estudos em nível superior.O programa reforça o currículo da 3ª série com seis horas aula por semana, divididas entre as áreas de Códigos e Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza e Matemática, e os professores são preparados para atuar visando ao desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas mais complexas. Em 2008, participaram do curso Grandes Temas da Atualidade por meio de videoconferências e atividades coletivas presenciais. Neste ano, o curso amplia a abordagem pedagógica em nova série de 12 videoconferências e lança a Revista do Professor, que ajuda a trabalhar os temas da atualidade do Guia do Estudante. São reportagens, casos bem-sucedidos, orientações sobre conteúdos e, ainda, metodologia, estratégia e critérios de avaliação para as áreas Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática.Durante o ano de 2009, a Secretaria da Educação distribuirá três edições do Guia do Estudante, com matérias de atualidades, e três exemplares da Revista do Professor. A série de videoconferências e atividades coletivas do curso Grandes Temas da Atualidade – 2009, também orientará o trabalho dos supervisores de Ensino Médio, dos professores coordenadores das oficinas pedagógicas, dos professores da parte diversificada do currículo e dos professores coordenadores para o Programa Apoio à Continuidade de Estudos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Amistad - Filme



Aos professores






Baseado em história verídica.



1. A escravidão, verdadeira chaga da história da humanidade, continua a existir ainda nos dias de hoje. Todos os anos são publicados artigos nos principais jornais do Brasil alertando para ações da polícia federal ou de ONGs que lutam contra a continuidade desse mal. Uma das alternativas de trabalho para o tema escravidão seria o de examinar denúncias, fazer levantamentos de artigos de jornais ou revistas a respeito do assunto, comparar os dados da escravidão hoje com os do filme e da bibliografia especializada sobre o tema,...


2. Uma outra alternativa seria a de comparar descrições e imagens feitas na época em que a escravidão estava em vigência nas américas com as cenas do filme (e de outros filmes que trabalhem com o mesmo tema).


3. Em várias regiões do Brasil foram organizados Quilombos, símbolos maiores da luta dos negros contra a humilhação da condição de escravos na qual viviam. Se houver alguma localidade próxima da escola ou da cidade em que seu trabalho estiver sendo desenvolvido, procure organizar uma visita aos descendentes dos escravos ou organize grupos de pesquisa que possam visitar o local e colher depoimentos e fotos a respeito do passado e do presente da comunidade local.


4. Examinem os códigos legais (da Declaração dos Direitos Humanos aos códigos nacionais, como a Constituição e o Código Civil) e busquem indicadores econômicos e sociais para verificar a condição de vida de brancos e negros no Brasil atual. Comparem o que está previsto nas leis com o que acontece no cotidiano.


Obs.: "Amistad" foi indicado a quatro "Oscars" e a quatro "Globos de Ouro" não tendo sido agraciado com prêmios em nenhuma das categorias em que concorreu. Além de Hopkins, Freeman, McConaughey e Hounsou, o filme conta ainda com a participação dos ótimos Nigel Hawthorne, Pete Postlethwaite e Anna Paquin.


Ficha Técnica


Amistad


País/Ano de produção:- EUA, 1997Duração/Gênero:- 154 min., DramaDisponível em vídeo e DVDDireção de Steven SpielbergRoteiro de David H. FranzoniElenco:- Anthony Hopkins, Morgan Freeman,Matthew McConaughey, Djimou Hounsou, Nigel Hawthorne,Pete Postlethwaite e Anna Paquin.





terça-feira, 28 de outubro de 2008

Evidência


Data: 25/10/2008 Cidade: Jaboticabal Evidência com Mário Sérgio Teodoro da Silva Júnior "E se parece difícil ser uma boa pessoa no mundo de hoje com tanta injustiça e crueldade é só se lembrar que sem amor a vida não vale nada." Mário é estudante do 1º ano do ensino médio na E.E. "Profº Antônio José Pedroso".O escritor considera algumas pessoas essenciais em sua vida. E você ficará sabendo na entrevista, como também o nome da sua obra. Acesse o link e deixe seu comentário:
http://tribunaregiao.com.br/evidencia/noticias.php?idNot=16266

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Reconhecimento - Portal dos Professores


Olá Maristela!
Muito interessante seu blog Apoio Curricular Português.
Ele está sendo disponibilizado na seção LINKS, no nosso site
Obrigada pelo apoio e pelo acesso.
Paula G. Gobato
Portal dos Professores

AMOR!

BILHETE


Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,enfim,tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
(MÁRIO QUINTANA)

Eternamente grata!




Dedico com carinho a todos alunos, pessoas brilhantes, fascinantes!
"É importante tratar outros seres humanos exatamente como você gostaria que eles o tratassem."
(Len Hoffman)




HOMENAGEM

QUADRAS AO GOSTO POPULAR

A quadra é o vaso de flores que o Povo põe à janela da sua alma. Da órbita triste do vaso escuro a graça exilada das flores atreve o seu olhar de alegria.


Quem faz quadras portuguesas comunga a alma do povo, humildemente de todos nós e errante dentro de si próprio.
(FERNANDO PESSOA)

Última aula de Apoio Curricular antes do ENEM - 29/08/2008


Eu e meus alunos da UE. " Aurélio Arrôbas Martins " - Jaboticabal/Sp
" O silêncio me deixa a meditar
As palavras me causam confusão..."
(Jornalista, Repórter, Fotógrafo e Escritor - José Mário)





sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Aquele abraço e sabedoria no dia "D"!


"A Educação só muda a história quando consegue mobilizar TODA a sociedade."


" A competência de ler e escrever é parte integrante da vida das pessoas e está intimamente interligada à cultura letrada."


"LER É REGISTRAR O MUNDO PELA PALAVRA." (Paulo Freire)


" É preciso ter concentração, que a prova é muito extensa. E ler tudo com muita atenção." (Luísa, Jovem nota DEZ, ENEM 2007, Mineira)


SUCESSO!
BESITOS!


Professora: MARISTELA BRUNINI



COMO FAZER UMA BOA REDAÇÃO?



Segundo Ferreira, o Enem não quer que os estudantes façam textos muito formais, eruditos. "Buscamos uma redação clara, objetiva, com começo, meio e fim. O nosso objetivo é que o aluno não fuja do tema e faça um texto argumentativo. Outro detalhe importante é que queremos que o aluno proponha soluções para o problema apresentado",
"O candidato deverá escrever um texto coerente como se o examinador não soubesse qual foi o tema proposto. Além disso, outro aspecto muito importante é utilizar a norma culta da linguagem escrita e descartar a linguagem coloquial. Também é importante ficar atento à letra. Ela não precisa ser linda, mas não pode ser um garrancho que poderá dificultar a correção".(Professor Mário César Moraes)
A ESCOLHA DO TEMA
Segundo Ferreira, a prova está pronta e, portanto, o tema da redação escolhido. Sem falar muito sobre o assunto, ele deu algumas dicas que podem ser preciosas: "Os grandes assuntos do momento são as Olimpíadas, o meio ambiente, violência e terrorismo internacional", disse. No entanto, ele afirmou que o tema da redação deste ano não será relacionado às eleições.
Fonte de Pesquisa: http://www.orm.com.br/

Dúvida?

Redação do Enem deve ser escrita a caneta

Textos que são escritos a lápis são automaticamente anulados.Provas serão aplicadas no dia 31 de agosto, às 13h.

NENHUMA IDENTIFICAÇÃO

O coordenador do Enem disse ainda que a redação não precisa ter título, mas reforçou que ela não pode ser assinada e não pode ter nada que identifique o candidato de alguma maneira sob o risco de ser anulada também. "Se o aluno coloca o pingo do 'i' com um coração, por exemplo, é uma forma de identificá-lo. Ele também não pode fazer nenhum desenho, sinal ou rabisco que facilitem ao corretor saber quem é a pessoa", afirmou.
De acordo com Dorivan Ferreira, coordenador do Enem no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a redação não precisa ser perfeita para ser considerada boa. Mas uma falha é fatal: escrever a lápis. O texto obrigatoriamente deve ser escrito a caneta de tinta azul ou preta, caso contrário, a redação é anulada.

Uma década do Exame


O Enem é um patrimônio da sociedade brasileira e tem o seu valor reconhecido pela comunidade educacional. Como órgão responsável pelo desenvolvimento e coordenação do Exame, o Inep se empenhou desde o início em conquistar o apoio dos sistemas de ensino, das instituições de ensino superior e da comunidade de especialistas e educadores.Os pressupostos teórico-metodológicos do Enem, fundamentados na LDB e nas diretrizes e parâmetros curriculares nacionais, foram explicitados e divulgados junto à comunidade educacional. A proposta recebeu contribuições de especialistas em avaliação e currículo, pedagogos e profissionais do ensino com larga experiência em sala de aula.O desenvolvimento do Enem, nos últimos dez anos, acompanhou as profundas mudanças legais, organizacionais e curriculares que atingiram todas as etapas e modalidades de educação, da pré-escola à educação superior.Como instrumento educativo, o Enem precisa ser flexível para acompanhar as mudanças. Afinal, a educação é, por natureza, dinâmica e deve ser continuamente interrogada criticamente e reinventada como projeto coletivo e prática social.Ao completar dez anos, o Enem ocupa um lugar de destaque na agenda educacional brasileira pela sua contribuição para a reorganização e reforma do currículo do ensino médio, democratização do acesso ao ensino superior e, em última instância, melhoria da qualidade da educação básica.
Fonte de Pesquisa: http://www.enem.inep.gov.br/

O que é o ENEM?


Enem: Um exame diferente
O Enem é um exame individual, de caráter voluntário, oferecido anualmente aos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Seu objetivo principal é possibilitar uma referência para auto-avaliação, a partir das competências e habilidades que estruturam o Exame.
O modelo de avaliação adotado pelo Enem foi desenvolvido com ênfase na aferição das estruturas mentais com as quais construímos continuamente o conhecimento e não apenas na memória, que, mesmo tendo importância fundamental, não pode ser o único elemento de compreensão do mundo.
Diferentemente dos modelos e processos avaliativos tradicionais, a prova do Enem é interdisciplinar e contextualizada. Enquanto os vestibulares promovem uma excessiva valorização da memória e dos conteúdos em si, o Enem coloca o estudante diante de situações-problemas e pede que mais do que saber conceitos, ele saiba aplicá-los.
O Enem não mede a capacidade do estudante de assimilar e acumular informações, e sim o incentiva a aprender a pensar, a refletir e a “saber como fazer”. Valoriza, portanto, a autonomia do jovem na hora de fazer escolhas e tomar decisões.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

SUCESSO!


Para todos alunos do meu BRASIL!

...Eu queria uma escola que lhes ensinassem a pensar, a raciocinar,a procurar soluções.
Eu queria uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...
Oh! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos "prontos",mediocremente embalados nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo,repetindo, repetindo...

(Carlos Drummond de Andrade)

Bom Dia!

SUCESSO! SABEDORIA no simulado do ENEM !

sábado, 26 de julho de 2008

TODOS OS MUROS DO MUNDO


Muros...muros...muros!! Passei parte do dia cumprimentando muros de todos os tipos. Muros de 5 metros, muros gradeados, casas-muro, muros invisíveis, muros sociais. Pela manhã, conheci um parque cercado por grades e à tarde fiquei tentando convencer um porteiro de que a rua é pública. A verdade é que ele e todos os muros que cruzei me mostraram que, infelizmente, a rua não é mais pública". Somente amanhã, saberei se poderei conhecer duas dezenas de ruas que no mapa aparecem como públicas, mas na realidade estão dentro de um condomínio fechado a 7000 chaves. Quem decidirá será a administração do lugar. Fico triste com isso porque vejo que as cidades, criadas há 5000 anos, para nos proteger dos perigos da selva, hoje são mais perigosas do que ela. Estamos cada vez mais presos. Estamos a cada dia menos livres.



PRODUZINDO O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

A fim de colher informacoes para a producao de seu texto dissertativo-argumentativo, leia o painel de textos seguinte:

MUROS...



Algumas notícias, saídas na última semana nos órgãos de comunicação social, davam conta da construção de muros nas mais diversas partes do mundo. Na realidade, dois grandes e imponentes muros de betão armado estão a ser edificados: um, na fronteira entre os Estados Unidos e o México, para evitar a entrada de mexicanos em solo americano; o outro, na fronteira entre Israel e a Palestina, para diminuir a circulação entre os dois territórios.
Para lá destes muros de cimento, outros muros estão a ser construídos. O maior destes muros talvez seja aquele que se está a levantar entre a Europa e África e que passa por uma construção política, legislativa e policial que tentará impedir o acesso, a espaço europeu, de milhões de africanos que sonham com uma oportunidade de escapar à morte e à miséria. Outro muro se está a construir dentro das nossas sociedades, que olham com receio e desconfiança para aquele que chega, quer trabalhar e, dessa forma, construir uma vida nova, da mesma forma que os portugueses o fizeram, no passado, e ainda fazem, no presente, em tantos países no mundo. Nas cidades, diariamente se edificam muros, através da disseminação de empreendimentos urbanos com acesso reservado aos respectivos residentes. Nos campos, outros muros começam a proliferar: são as estradas rurais que são destruídas; são as cercas de arame que impedem a passagem em todo o lado; são as grades e os portões que proíbem o acesso; são mesmo os muros de betão que nem o olhar deixam passar.
Neste mundo em que já todos compreendemos que só a abertura, o diálogo, a partilha e o encontro com o outro nos levarão à paz, à compreensão e respeito mútuos, cada vez há mais muros. Muros físicos, muros económicos, muros sociais, muros culturais, muros religiosos e muros mentais. Muitos, e cada vez mais altos, muros!
Lembro-me, com saudade, do espírito comunitário alentejano, onde os muros que dividiam os quintais tinham uma altura que permitia o encontro entre as pessoas: pelos muros se ofereciam e recebiam as laranjas da horta, as chouriças acabadas de curar no lume de chão, os bolos brancos da Páscoa, as filhós no Carnaval ou as palavras de amizade e verdadeira vizinhança.
Os políticos, como construtores de civilização, deveriam deitar abaixo esses muros que dividem as pessoas e os países e aprender a construir os tais muros tradicionais alentejanos: os muros que compatibilizam o direito à privacidade com o dever da boa relação e o prazer da boa vizinhança.

* texto publicado no Diário do SUL de 12 de Outubro de 2006

quinta-feira, 24 de julho de 2008

QUESTOES EM RELACAO AO FILME GOOD BYE LENIN!

Como era a vida nos dois lados do Muro de Berlim? Que tal fazer um levantamento fotográfico do tema e organizar uma exposição? Oriente Pesquisar em livros de história, sites da internet, documentários, revistas e jornais. Crie enfoques que sirvam como orientadores da ação e da pesquisa (por exemplo: vida cotidiana, trabalho, esportes, cultura, política, economia,...).

O que ocasionou a Queda do Muro de Berlim? Quem foi Mikhail Gorbatchev? Ou o que significou a Perestroika? Ouviu falar em Glasnost? Será que a queda do Muro significou a derrota do Socialismo e a triunfante vitória do Capitalismo?

Preparando para o simulado do ENEM

Preparando para o simulado do ENEM - Aula De Apoio Curricular - Port.

Cinema na Educação

[ Adeus, Lênin! ]

Sinopse

Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos. Enquanto a Sra. Kerner permanece acamada, Alex não tem muitos problemas, mas quando ela deseja assistir à televisão ele precisa contar com a ajuda de um amigo diretor de vídeos.

Enem testa habilidades e competências dos estudantes

A prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) vai avaliar as competências e habilidades dos alunos. Isso inclui tudo o que foi aprendido durante a educação básica, seja dentro ou fora da escola. As questões vão verificar basicamente cinco competências dos participantes - dominar linguagens, compreender fenômenos, enfrentar problemas, argumentar e elaborar propostas de intervenção solidária da realidade.
Será testado o talento do estudante para resolver as questões. São 63 objetivas (múltipla escolha) e uma redação. As objetivas são estruturadas com base em situações-problema - o participante será convidado a interagir com fatos do cotidiano, a refletir sobre eles e a buscar soluções. Na prova de 2006, por exemplo, foi preciso calcular as chances de um time de futebol vencer uma competição, além de analisar a alimentação das famílias brasileiras. Temas como economia e meio ambiente também foram cobrados. Por isso, é importante que o estudante esteja sempre atualizado. Estar em contato com livros, revistas, jornais, televisão e internet pode ajudá-lo a elaborar a redação. O tema será atual e nacional. O estudante terá de escrever um texto argumentativo-dissertativo no qual expresse sua opinião.