quarta-feira, 5 de agosto de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Interpretação de gráficos, tabelas e mapas.

Veja:

http://www.youtube.com/watch?v=v7ibeiDEG5s

Dica - Enem 2009

Uma dica de estudo é ficar atualizado nos noticiários e acontecimentos atuais do Brasil e do Mundo. Assistir a filmes e ir a teatros também ajudará na prova de linguagens. Ao invés de cobrar somente gramática, o novo enem irá exigir do aluno uma leitura do mundo, visão crítica e entendimento da realidade. As linguagens estarão misturadas à música, ao cinema, às artes e às tecnologias atuais.



terça-feira, 2 de junho de 2009

COMO O BRASILEIRO UTILIZA A ÁGUA

Em algumas localidades, a água disponível por habitante não supera os 500 metros cúbicos por ano. Isso significa que cada cidadão da região sobrevive com um volume de água equivalente a um terço do volume que caracteriza o estresse hídrico, segundo a ONU: 1,7 mil metros cúbicos por ano. Como ocorre no restante do mundo, a maior parcela da água consumida no país vai para a agricultura .(Veja o gráfico acima)

Aparentemente, sabemos tirar proveito da nossa riqueza hídrica. Mas ainda não conseguimos gerenciar adequadamente esses recursos, de modo a preservar sua quantidade e qualidade. Exemplo disso é o que ocorre nas regiões hidrográficas Tocantins-Araguaia e do Paraguai. A generosíssima oferta de água transforma a Região Centro-Oeste numa potência agropecuária. Ao mesmo tempo, o avanço das fronteiras agrícolas provoca imensos desmatamentos na floresta Amazônica, alterando o regime das chuvas, comprometendo a vazão dos rios e sobrecarregando os recursos naturais do Pantanal.

Muitos têm acesso à água - na média, 89% dos domicílios contam com abastecimento -, mas poucos possuem coleta de esgotos - 54% dos lares brasileiros. Pior, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnub, de 2006, 20% da população mais rica dispõe de serviços de saneamento comparáveis aos de países desenvolvidos.

Regiões Hidrográficas Brasileiras


SOLO SAGRADO - Estrada do Guarapiranga - SP.


http://www.solosagrado.org.br/

Afim de gerenciar os recursos hídricos brasileiros, a Agência Nacional das Águas (ANA) divide o país em 12 regiões hidrográficas, que correspondem a 12 bacias .(Veja o Mapa acima) É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país. A gestão da rede hídrica nacional é fundamental para evitar a destruição dos recursos naturais e a repetição dos episódios de racionamento e blecaute que afetaram algumas regiões do país mais de uma vez.



A cada segundo, o Brasil retira de seus rios somente 3,4% da vazão total. Mas apenas pouco mais da metade disso é efetivamente aproveitada e não retorna às bacias. A região hidrográfica que mais consome água é a do Paraná, responsável por 23% do total. Na região Atlântico Nordeste Oriental, onde a maioria dos cursos de água é intermitente, as retiradas superam a disponibilidade hídrica.










A ÁGUA É NOSSA

SOLO SAGRADO - Estrada do Guarapiranga - SP.

O Brasil tem água potável suficiente para abastecer cinco vezes a população da Terra. Mas a distribuição pelo território nacional não é equilibrada.


Os números sobre os recursos hídricos brasileiros são um exagero. Os rios que cortam o Brasil carregam 12% do total de água doce superficial do planeta - o dobro de todos os rios da Austrália e Oceania, 42% a mais que os da Europa e 25% a mais que os do continente africano.


Mesmo contando com as épocas de seca, em que os rios reduzem muito sua vazão, temos água para satisfazer as necessidades do país por 57 vezes. Com todo esse volume, seria possível abastecer a população de mais cinco planetas Terra - 32 bilhões de pessoas -, com 250 litros de água para cada um por dia.


Mas, como ocorre em outras partes do mundo, aqui também os recursos hídricos são mal distribuídos: 74% de toda água brasileira está concentrada na Amazônia, onde vivem apenas 5% da população. Uma característica que as bacias têm em comum: todas sofrem com algum tipo de degradação por causa da ação do homem.

http://planetasustentavel.abril.com.br/




Dois terços da população mundial em 2025 não terão acesso à água potável se nada for feito para evitar a escassez

Visita - SABESP - Guariba/SP
Escola Estadual Professora Josephina de Camargo Neves
O restante é dividido entre a indústria, que consome 21%, com processos que poderiam ser melhorados, e o consumo doméstico, responsável por 10% do total.
Medidas simples, como arrumar aquela torneira da pia da cozinha que não pára de pingar ou reduzir o tempo de banho, podem resultar em até um terço de economia. Nas cidades, uma boa quantidade de água é perdida, ainda, em vazamentos: as estimativas indicam que algo entre 30% e 70% da água que sai de um reservatório não chega a nenhuma torneira, mas escoa por encanamentos malconservados.
Não é à toa que a água é disputada a bala. Há relatos de guerras declaradas em nome da água que datam no Egito Antigo. Segundo a ONU, existem mais de 200 bacias hidrográficas disputadas ou compartilhadas por 145 países. O Oriente Médio é pródigo nessa disputa. Há décadas, israelenses, palestinos, sírios e jordanianos brigam por água.
O motivo da disputa entre israelenses e palestinos são os lençóis da Cisjordânia. Até 1967, os palestinos tinham acesso a eles livremente. Mas a ocupação israelense acabou com isso. Israel também ocupou as Colinas de Golã, da Síria, onde ficam as nascentes do rio Jordão. Líderes de países da região, como Egito e Jordânia, já disseram que a guerra é aceitável para defender suas fontes de água.
Mesmo regiões regadas por rios e lagos já apresentam disputas por água. Em 1991, a Hungria e a Tchecoslováquia submeteram à Corte Internacional de Justiça sua contenda sobre os desvios e a construção de diques no rio Danúbio, e um acordo foi assinado.
Assim como esse documento, existem mais de 3,8 mil declarações e convenções unilaterais ou multilaterais sobre o uso da água. Desse total, 286 são tratados e 61 referem-se às bacias ocupadas por mais de um país. É o melhor modo de resolver a questão. Afinal, como a ONU diz, as lutas armadas por água são batalhas em que não há vencedor.
Ninguém tem uma solução mágica para a crise da água. Mas os especialistas são unânimes em afirmar que a única saída é aprendermos a gerir os recursos hídricos. Ainda mais se levarmos em conta o crescimento populacional. Do início ao fim do século XX, o consumo de água aumentou seis vezes - duas vezes acima do crescimento da população no mesmo período.
E a ampliação da população vai exigir mais água daqui para diante. Estima-se que, para alimentar os 8 bilhões de terráqueos em 2030, a produção de alimentos suba 60% - o que requer um aumento de 14% no consumo de água, comprometendo ainda mais o acesso à água para outras finalidades.
O alto índice de urbanização também demandará mais água para as cidades. O aumento da industrialização nos países em desenvolvimento exigirá mais energia, e mais hidrelétricas e barragens serão construídas, alterando o curso de mais rios - o que é um problema não mais só para o homem, mas também para as espécies vegetais e animais.
Segundo a organização ambientalista WWF, apenas um terço dos 177 rios com mais de mil quilômetros de extensão flui livremente para o mar. Barragens e represas, associadas à poluição das águas, colocam mais de 3 mil espécies entre as ameaçadas de extinção. Melhorar as condições sanitárias exige investimentos de 11,3 bilhões de dólares por ano.
Sem isso, a ONU não acredita que seja possível cumprir os objetivos assumidos por 191 países em 2000, na Declaração das Metas de Desenvolvimento do Milênio: estancar a pobreza, a fome, a mortalidade infantil, as doenças e a degradação ambiental até 2015.




DESEQUILÍBRIO


DESENVOLVIMENTO



O primeiro problema é o desequilíbrio na distribuição - um desequilíbrio que começa pela geografia física e segue pela economia. Alguns países têm muito mais água do que sua população necessita. É o caso do Canadá, da Islândia e do Brasil. Outros são situados em regiões extremamente secas, como o norte da África, o Oriente Médio e o norte da China.


Como resultado dessa má distribuição, um canadense pode gastar até 600 litros de água por dia, enquanto um africano dispõe de menos de 30 litros para beber, cozinhar, fazer a higiene, limpar a casa, irrigar a plantação e sustentar os rebanhos.


As populações que habitam as áreas mais áridas da Terra vivem o que se chama "estresse hídrico", uma reunião de fatores ambientais, como falta de chuvas, e socioeconômicos, como crescimento demográfico alto, que resulta em gente demais para água de menos.
A África Subsaariana não é de todo desprovida de recursos hídricos. Essa parte do continente é atravessada por grandes rios e, ainda que algumas áreas sofram períodos de seca, o índice pluviométrico de boa parte é alto. O problema é que os países da região não têm recursos de infraestrutura para aproveitar mais do que 3,8% do total de vazão de seus rios. Resultado: mais de 94% da água potável volta para o mar sem atender às necessidades da população.
Por essa razão, 22 desses países estão na lista dos 24 com maior estresse hídrico. São nações de acelerado crescimento demográfico e de poucos recursos para proteger os mananciais e oferecer saneamento básico aos habitantes. Em algumas localidades, um homem é obrigado a sobreviver com 10 litros de água por dia - pouco mais que o volume de água que escorre pelo esgoto a cada vez que um brasileiro usa a descarga.
Um dos cenários mais apavorantes de estresse hídrico é o que pode atingir a China, em 20 anos. O país reúne 20% da população mundial, mas detém apenas 7% dos recursos hídricos do planeta. O volume per capita de água ali é de um quarto da média mundial
Por essa razão, 22 desses países estão na lista dos 24 com maior estresse hídrico. São nações de acelerado crescimento demográfico e de poucos recursos para proteger os mananciais e oferecer saneamento básico aos habitantes. Em algumas localidades, um homem é obrigado a sobreviver com 10 litros de água por dia - pouco mais que o volume de água que escorre pelo esgoto a cada vez que um brasileiro usa a descarga.
Um dos cenários mais apavorantes de estresse hídrico é o que pode atingir a China, em 20 anos. O país reúne 20% da população mundial, mas detém apenas 7% dos recursos hídricos do planeta. O volume per capita de água ali é de um quarto da média mundial.
Metade do total de 660 cidades chinesas já sofre com a escassez e em 100 delas a falta é extrema. No norte árido, a extração de água do subsolo exauriu os lençóis freáticos. No sul, onde os recursos hídricos são mais abundantes, despejos industriais, de fertilizantes e esgoto doméstico já poluíram as águas dos sete maiores rios e contaminaram 25 de seus 27 grandes lagos. De cerca de 1,1 mil mananciais analisados, 25% apresentam água com qualidade abaixo dos padrões mínimos de potabilidade.
Segundo o Banco Mundial, se persistir a tendência de crescimento demográfico e industrialização, a China terá, em 2030, 30 milhões de habitantes sem água para matar a sede
A escassez de água se deve, principalmente, ao mau uso que se faz dela. Estima-se que no mundo, de cada 100 litros de água utilizados, 60 se percam por causa de maus hábitos ou técnicas ineficientes. Exemplo disso é o desaparecimento do Mar de Aral, o lago salgado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, na Ásia Central.
O lago, que era o quarto maior do planeta, possuia área equivalente à dos estados do Rio de Janeiro e Alagoas, juntos, era até a década de 1960 um oásis na região deserta. Até que o governo da então extinta União Soviética resolveu desviar dois rios que desaguavam no lago para irrigar plantações de algodão. Hoje, o Aral já perdeu quase 70% de sua extensão e três quartos do volume de água.
O desastre foi completo, com extinção de espécies de peixes e de animais que viviam em suas margens, destruição da floresta que o cercava e supersalinização do solo, tornando-o improdutivo para sempre.
Veja o Mapa Da Escassez no Mundo Acima.


O MUNDO COM SEDE


RECURSOS HÍDRICOS
Porto Primavera, no Rio Paraná. O Brasil é um dos países mais bem contemplados com fontes de água doce do planeta.
ELA PODE ACABAR

O mundo com sede

Dois terços da população mundial em 2025 não terão acesso à água potável se nada for feito para evitar a escassez
A natureza pode ser irônica quando responde às agressões causadas pelo homem. Exemplo disso é a relação da humanidade com a água, o líquido mais abundante da Terra. Tratamos tão mal nosso planeta que acabamos nos colocando numa realidade catastrófica, de dupla face: ao mesmo tempo que corremos o risco de afogar nossas cidades sob a água salgada do mar, padecemos da falta de água doce.
De um lado, está o aquecimento global, com o conseqüente derretimento das geleiras e a elevação do nível dos mares, que ameaça desalojar bilhões de habitantes das zonas litorâneas. De outro, há o esgotamento das reservas de água potável do planeta. Em outras palavras, estamos chegando à mesma situação extrema de um náufrago, que se vê com água por todos os lados, mas sem nenhuma gota para beber.
Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) repetem o diagnóstico cada vez mais alarmante: mais de 1 bilhão de pessoas - o equivalente a 18% da população mundial - não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável, ou seja, água segura para uso humano. Se nada mudar no padrão de consumo, dois terços da população do planeta em 2025 - 5,5 bilhões de pessoas - poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas necessidades básicas.
A escassez de água não ameaça apenas com a sede. Traz a morte na forma de doenças. Segundo a ONU, 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o mundo por consumir água contaminada e contrairdoenças como diarréia e malária.

A água potável é um bem raro por natureza. Quase 97,5% da água que cobre a superfície da Terra é salgada. Dos restantes 2,5%, dois terços estão em estado sólido, nas geleiras e calotas polares - de difícil aproveitamento. A maior parte da água em estado líquido encontra-se no subterrâneo. Lagos, rios e lençóis freáticos menos profundos são apenas 0,26% de toda a água potável.

É dessa pequena fração que toda a humanidade (e boa parte da flora e fauna) depende para sobreviver. É claro que, a princípio, fontes não deveriam esgotar-se, com o ciclo da água garantindo a permanente renovação do volume de rios, lagos e lençóis freáticos por meio das chuvas, originadas pela evaporação dos mares. A água está em eterna reciclagem, há bilhões de anos. A questão é o descompasso entre o tempo necessário para essa renovação e o ritmo em que exploramos os recursos hídricos.

Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) repetem o diagnóstico cada vez mais alarmante: mais de 1 bilhão de pessoas - o equivalente a 18% da população mundial - não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável, ou seja, água segura para uso humano. Se nada mudar no padrão de consumo, dois terços da população do planeta em 2025 - 5,5 bilhões de pessoas - poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas necessidades básicas.

A escassez de água não ameaça apenas com a sede. Traz a morte na forma de doenças. Segundo a ONU, 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o mundo por consumir água contaminada e contrairdoenças como diarréia e malária.

A água potável é um bem raro por natureza. Quase 97,5% da água que cobre a superfície da Terra é salgada. Dos restantes 2,5%, dois terços estão em estado sólido, nas geleiras e calotas polares - de difícil aproveitamento. A maior parte da água em estado líquido encontra-se no subterrâneo. Lagos, rios e lençóis freáticos menos profundos são apenas 0,26% de toda a água potável.

É dessa pequena fração que toda a humanidade (e boa parte da flora e fauna) depende para sobreviver. É claro que, a princípio, fontes não deveriam esgotar-se, com o ciclo da água garantindo a permanente renovação do volume de rios, lagos e lençóis freáticos por meio das chuvas, originadas pela evaporação dos mares. A água está em eterna reciclagem, há bilhões de anos. A questão é o descompasso entre o tempo necessário para essa renovação e o ritmo em que exploramos os recursos hídricos.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Terceira Feira de Profissão SUCESSO





A professora era Maristela Aparecida Brunini, da EE Professora Josephina de Camargo Neves, de Guariba. Ela acompanha uma caravana de 45 alunos que estão participando da Feira. Animadíssima, mostrou a assessoria de imprensa do evento para os alunos e elogiou cada um deles. Pra ajudar, apareceram ex-lunos dela, de Jaboticabal. Ela fez um deles contar o projeto Florescer, que desenvolve em Guariba, e depois saiu da sala correndo atrás da Gincana e vendo todas as possibilidades e oportunidades para os seus alunos.Depois dessa visita, claro, pus-me a refletir: já pensou se todos pudessem ter professores como a Maristela? Que valorizam os alunos, suas potencialidades e sai atrás de mostrar as oportunidades? Dá até gosto, mesmo se ela for de matemática ....

Leia na íntegra a reportagem :

quarta-feira, 6 de maio de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA



Meus ( professor tem "mania" de posse) alunos do terceiro colegial "B".
Definição de Ortografia
ORTOGRAFIA (escrita correta das palavras).
O tema está na moda. Muitas são as opiniões sobre a lei que disciplina a reforma ortográfica.
Trata-se do Decreto número 6583, de 29 de setembro de 2008. Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990.

MOTIVO DE DISPUTAS

O petróleo atualmente move a economia mundial. Como quase dois terços das reservas globais comprovadas estão no Oriente Médio, a região é de grande importância geopolítica, pois, quando os estoques da maioria dos demais países já estiverem se esgotado, os da região continuarão a ter o ouro negro, e ele valerá ainda mais. Durante o século XX, o Oriente Médio foi alvo de ocupações e intervenções militares das nações mais ricas. Na primeira metade do século passado, pelo Reino Unido e pela França, especialmente. Após a II Guerra Mundial e com o fim do colonialismo, passou a ser área de influência e atuação diplomática, política e militar dos Estados Unidos (EUA), com ou sem a participação de aliados europeus.
Guia do Estudante

ENERGIA

O mundo movido a petróleo

Os combustíveis fósseis respondem por 81% da matriz de energia global, mas o mundo já sabe que, no futuro, vai depender de fontes alternativas.
Países como o Japão e a França não dispõem de grande volume de recursos hídricos e têm pouco ou nenhum petróleo. Eles importam o petróleo e seus derivados e utilizam usinas nucleares em larga escala para oferecer eletricidade.
Em razão desses fatores, uma das características históricas das matrizes energéticas é mudar lentamente. As últimas alterações significativas na matriz mundial ocorreram após a primeira crise de preços do petróleo, em 1973. Para reduzir a dependência do petróleo, os países desenvolvidos ampliaram primeiramente a construção de usinas nucleares. Essa opção, porém, passou a ser muito questionada após os acidentes nos Estados Unidos, em Three Mile Island, e na Ucrânia, em Chernobyl (agora, diante da necessidade de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, passou a ser vista com outros olhos.
SUBSTITUIR É O LEMA

DA REPORTAGEM AO DOSSIÊ

Operário mostra petróleo em campo do Chade, na África, em 2002. No ano seguinte, começou a produção, que, desde então, alavanca a economia do país. O petróleo domina a matriz mundial de energia, como mostra a barra acima (dados de 2005).


Dossiê é uma coleção de documentos ou um pequeno arquivo que contém papéis relativos a determinado assunto, processo, negócio, fato ou pessoa.



A palavra dossiê – do francês dossier, “conjunto de documentos sobre determinado assunto ou pasta em que eles são agrupados” – é um bom exemplo de estrangeirismo que criou raízes rapidamente em nossa língua e parece disposto a se tornar eterno. Realizou essa proeza graças à capacidade de, justamente por não pertencer ao velho vernáculo, se revestir de uma grossa camada de conotações excitantes, misteriosas e explosivas que a literatura tratou de explorar.Com suas promessas de segredos cabeludos, seria um evidente empobrecimento trocar hoje a palavra dossiê por uma tradução técnica na linha de “documentação, processo, pasta”, como sempre pregaram os puristas, defensores da pureza (impossível) do idioma. Se alguma dúvida a respeito disso ainda persistia, o papel turbulento desempenhado pelos dossiês na política brasileira recente tratou de liquidá-la.O primeiro registro do vocábulo em nossa língua data de 1958, segundo o dicionário Houaiss. Muitos séculos, portanto, depois do surgimento dessa acepção de dossier em francês, derivada no fim das contas do latim vulgar dossum, “dorso, costas” – provavelmente em referência à pasta em que se agrupam os tais documentos, com sua etiqueta no dorso. Seja como for, após seu desembarque por aqui o termo dossiê não demorou a ganhar ares de estrela.

A reportagem é um gênero jornalístico baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas em palavras e, numa perspectiva atual, em histórias vividas por pessoas, relacionadas com o seu contexto. A reportagem televisiva, testemunho de ações espontâneas, relata histórias em palavras, imagens e sons.
DOSSIÊ ENERGIA
Sem energia não há sociedade humana. Essa afirmação categórica é tão verdadeira quanto o fato de que sem energia não haveria sequer seres humanos. Todas as formas de energia provêm do Sol e são armazenadas na natureza. Nosso corpo vive por processar carboidratos, gorduras e proteínas, capazes de liberar energia para manter nossa temperatura média, de 37 graus centígrados, e nossa sobrevivência, nos movimentar, trabalhar, respirar e pensar. A sociedade vive da energia retirada principalmente dos derivados de petróleo. Ela é necessária para a existência e o funcionamento da sociedade, pois é apenas uma ampliação em larga escala dessa exigência no próprio corpo humano
Por isso, todas as nações buscam permanentemente fontes de energia para garantir essas mesmas atividades essenciais: sobreviver (cozinhar e tomar banho), movimentar-se (transportes), trabalhar (indústria, comércio e agricultura), manter a temperatura ambiente (calefação e ar condicionado) e pensar (lazer, informática etc).
Neste momento do século XXI, a humanidade vive o mesmo dilema de uma pessoa comilona e obesa que se vê, de repente, com muita gordura no corpo e correndo o risco de ficar sem comida. As fontes tradicionais de energia estão se esgotando num futuro não muito distante, e, simultaneamente, o planeta está armazenando energia demais no lugar errado, o que provoca o aquecimento global da atmosfera.
Ao queimar materiais como lenha, petróleo, xisto, carvão, gás natural e outros, o homem utiliza apenas parte da energia do sol armazenada neles; a outra parte é liberada na atmosfera, sob a forma de gases, que também retêm calor. Em todos os casos, estamos queimando ou liberando carbono.
Em razão disso, a atmosfera está se tornando obesa de carbono, principalmente na forma de dióxido de carbono (CO2). Da mesma maneira que uma pessoa obesa tem de mudar a dieta alimentar, o ser humano precisará diversifi car sua cesta energética e utilizar menos o petróleo, que era seu combustível mais calórico, econômico e fácil. Os problemas atuais de energia e meio ambiente são duas faces da mesma moeda.

AS CAPAS DO GUIA



As capas do Guia trazem muitas informações que ajudam os alunos a compreender sua organização e função e, dessa forma, construir mapas cognitivos de predição dos conteúdos dos gêneros de textos incluídos. Há no Guia quatro capas denominadas:
PRIMEIRA CAPA: Frontal ou principal
SEGUNDA CAPA: Verso da primeira
TERCEIRA CAPA: Verso da quarta
QUARTA CAPA: Verso da primeira ou também denominada contracapa.

APRENDENDO A LER

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO SUPORTE (Guia)
Análise e compreensão do suporte (Guia)
O nome do suporte é Guia do Estudante - Atualidades Vestibular. Sua função, como o próprio nome diz, é orientar, guiar os estudantes (pressupõe-se aqui a função pedagógica do suporte, uma vez que o público-alvo é aquele que ESTUDA e quer APRENDER)
TÍTULO COMPLEMENTAR
Atualidades Vestibular, ele indica que os textos que o compõem versam sobre temas atuais. Eles fazem parte dos exames vestibulares ( dirigido a estudantes que pretendem participar de exames de seleção/admissão promovidos pelas instituições de ensino superior).
O Guia é MAIS do que um conjunto de informações (típicas de jornais diários ou revistas semanais) que se perdem no contexto de sua produção.
O título ATUALIDADES pode ser interpretado, portanto, como EDUCAÇÃO para a CIDADANIA, proposta que vai além dos conteúdos clássicos das disciplinas escolares que costumam fazer parte das questões dos vestibulares.



ÁREA LINGUAGENS E CÓDIGOS

ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JOSEPHINA DE CAMARGO NEVES

GUARIBA/SÃO PAULO

PROFESSORA: MARISTELA BRUNINI

DAC - DISCIPLINA DE APOIO CURRICULAR - PORTUGUÊS

ÁREA DE LINGUAGENS E CÓDIGOS

TEMA 1: Aprendendo a ler o Guia do Estudante - Atualidades Vestibular

Referência: Guia do Estudante - Atualidades Vestibular (suporte), Capas, Apresentação, Carta ao Leitor e Sumário




PROGRAMA APOIO À CONTINUIDADE DOS ESTUDOS-2009


O programa ganha nova abordagem e reforça seu conteúdo com a Revista do ProfessorA Secretaria de Estado da Educação, visando a melhorar a formação dos alunos da 3ª série do Ensino Médio, diversifica e aprimora a segunda edição do programa Apoio à Continuidade dos Estudos. A proposta é aumentar as chances dos jovens, que concluem o Ensino Médio em escolas públicas, a continuar seus estudos em nível superior.O programa reforça o currículo da 3ª série com seis horas aula por semana, divididas entre as áreas de Códigos e Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza e Matemática, e os professores são preparados para atuar visando ao desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas mais complexas. Em 2008, participaram do curso Grandes Temas da Atualidade por meio de videoconferências e atividades coletivas presenciais. Neste ano, o curso amplia a abordagem pedagógica em nova série de 12 videoconferências e lança a Revista do Professor, que ajuda a trabalhar os temas da atualidade do Guia do Estudante. São reportagens, casos bem-sucedidos, orientações sobre conteúdos e, ainda, metodologia, estratégia e critérios de avaliação para as áreas Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática.Durante o ano de 2009, a Secretaria da Educação distribuirá três edições do Guia do Estudante, com matérias de atualidades, e três exemplares da Revista do Professor. A série de videoconferências e atividades coletivas do curso Grandes Temas da Atualidade – 2009, também orientará o trabalho dos supervisores de Ensino Médio, dos professores coordenadores das oficinas pedagógicas, dos professores da parte diversificada do currículo e dos professores coordenadores para o Programa Apoio à Continuidade de Estudos.